When Failure is not an option
O artigo trata do estudo de sistemas que exigem um auto grau de confiabilidade no funcionamento, como no controle de tráfico aéreo nos Estados Unidos. O controle de falha utilizado para tal emprego foi desenvolvido pela Universidade da Califórnia, Berkeley.
No artigo, cita-se um caso de extrema necessidade de confiabilidade, que é o de um porta-aviões, no qual todas as atividades devem ser sincronizadas, havendo um grande número de pessoas jovens e constante renovação do efetivo.
Nota-se que a forma de procedência padrão do porta-aviões, ocorre através de subordinação e uma estrutura hierárquica. No entanto, em situações mais perigosas, como durante a decolagem e recuperação de aviões, as ordens hierárquicas tornam-se sobremaneira demoradas e a forma de atuação muda para uma cooperação em time, muito mais dinâmica e eficiente.
Em situações de emergência, até mesmo o mais moderno da base tem não apenas a autoridade mas a obrigação de suspender as atividades de vôo. Caso a sua ação seja posteriormente criticada, o mesmo não seria punido, por outro lado, se estivesse certa, ele seria publicamente elogiado.
A inovação também é inserida em processos tidos como simples memorização, pois a entrada de novos membros dá margem a novas idéias a serem debatidas com o efetivo mais experiente, havendo criatividade sobre processos que poderiam ser estáticos.
Após a citação do caso do porta-aviões, há uma comparação com uma organização civil, uma planta nuclear de energia, na qual esperava-se que os procedimentos também fossem hierárquicos. No entanto, nota-se que a constante inovação nos processos e questionamento sobre os mesmos pôde implicar em melhores procedimentos de segurança para a organização, mostrando que uma estrutura semelhante à do porta aviões também pudesse ser aplicada em uma instituição civil.
Um dos grandes pontos percebidos em comum em todas as grandes corporações de sucesso com relação a confiabilidade é a redundância. Encoraja-se grande comunicação nestas corporações, independentemente da hierarquia, logo, há muita redundância na troca de informações, o que evita falhas e mal-entendimentos. Outra característica é o constante aprendizado, que obriga os operários a estarem sempre questionando os procedimentos e encontrando novas maneiras de solucionar os problemas, motivando-os e evitando que haja comportamento retrógrado.
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